A degravação de áudio e vídeo é uma etapa essencial em muitos processos jurídicos. Seja em audiências, depoimentos, gravações de reuniões ou provas processuais, a degravação precisa dessas informações é fundamental para garantir a transparência e eficiência jurídica, mas garantir a precisão de degravações para uso jurídico pode se mostrar um desafio, comprometendo a validade de evidências e prejudicando processos legais.
Se você busca garantir a precisão das degravações para uso jurídico, confira algumas boas práticas fundamentais:
1. Utilize ferramentas de degravação automatizada com IA
Degravar conteúdos jurídicos de forma manual é uma tarefa morosa e ineficiente. A título de exemplo, 1 hora de conteúdo de voz resulta, em média, em 4 horas de degravação manual. É por isso que a transcrição automatizada com Inteligência Artificial (IA) tem revolucionado o setor jurídico. Essas ferramentas permitem que a mesma tarefa seja realizada em poucos minutos e com alta precisão.
Uma das ferramentas que se destaca pela precisão em Português e familiaridade com o vocabulário jurídico é a Celeste AI. A plataforma oferece um sistema avançado de reconhecimento de voz que pode identificar diferentes falantes numa gravação e adaptar-se a sotaques, reduzindo erros comuns em transcrições manuais.
2. Realize revisões manuais
Embora a IA tenha evoluído significativamente, a revisão humana ainda é essencial para garantir a exatidão da degravação. Assim, todo o conteúdo gerado via IA ainda deve ser revisado para corrigir eventuais imprecisões, garantir a fidedignidade dos registros e ajustar trechos onde a inteligência artificial possa ter cometido erros.
Para garantir a melhor qualidade nas suas degravações, é recomendado apostar na qualidade da gravação. Ruídos externos e gravações de baixa qualidade podem prejudicar a acurácia de sistemas de IA.
3. Formatação Adequada e Padrões de Aceitação Processual
Documentos processuais em formatos de voz devem ser degravados para garantir a admissibilidade em processos, além da plena observância ao contraditório e ampla defesa. Assim, é essencial que a transcrição esteja devidamente formatada, identificando interlocutores e respeitando os critérios estabelecidos pela legislação aplicável.
A conformidade com normas como a Lei 9.296/96, Lei 11.419/2006 e Lei 12.682/2012 é essencial para que a degravação seja aceita no processo judicial. Isso inclui a conversão do áudio para documento eletrônico ou impresso, conforme determina o art. 439 do Código de Processo Civil (CPC):
“[…] a utilização de documentos eletrônicos no processo convencional dependerá de sua conversão à forma impressa e da verificação de sua autenticidade, na forma da lei”.
A segurança das informações jurídicas é um aspecto crítico. Para garantir a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por exemplo, os fornecedores de tecnologia devem assegurar que o armazenamento e o processamento de dados pessoais ocorram de acordo com os requisitos legais, observando regras do art. 33 da LGPD sobre transferência internacional de dados.
Muitas plataformas internacionais oferecendo serviços no Brasil falham em atender a estes requisitos. Por isso, na hora de escolher uma ferramenta de degravação, certifique-se de que a plataforma segue protocolos de proteção de dados e está em conformidade com leis como a LGPD.
Conclusão
A precisão das degravações para uso jurídico é essencial para garantir transparência e confiabilidade nos processos legais. O uso de tecnologias avançadas de transcrição com IA, aliado à revisão humana e às normas processuais aplicáveis, assegura que os registros sejam aceitos pelo sistema judicial.
Se você busca uma solução eficaz para a transcrição jurídica, conte com a Celeste para degravar seus arquivos de voz com a maior precisão do mercado em Português e garantia de conformidade com a legislação de dados brasileira.
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